quinta-feira, 26 de março de 2020

Projeto: Na batida... com o rei do ritmo - Conhecendo Jackson do Pandeiro e o Coco de Roda



Um pouco sobre o Projeto realizado em 2019 no Lyceu Paraibano, que agora tornou-se Escola Cidadã Integral.

Embora as danças e os cantos populares no Nordeste tenham marcas de expressão próprias, como o uso de instrumentos musicais diferentes ou de letras com motivos e temas ligados às textualidades culturais do lugar, eles atravessam limites, fronteiras geográficas, podendo se cruzar em uma festa de rua a qualquer momento.
Os traços identitários da cultura no Brasil podem estar se mostrando nos movimentos indígenas, europeus ou africanos, constituem assim a base que alimenta nossas tradições.
O caráter lúdico das coreografias ou até eróticas, são apresentadas em diversas expressões, como  nas quadrilhas, sambas ou cocos geralmente, onde pode ser apresentado em forma de roda, onde os participantes dançam sozinhos ou em pares no centro do círculo, revezando com outros dançadores, fazendo a sua performance no ritmo.
Os instrumentos como pandeiro, ganzá, chocalho e zabumba são apreciados nas danças, mas podem ou não estar presentes, não impossibilitando, portanto, a sua realização. A improvisação também é marcante no samba de roda. Uma caixa de fósforo, pedaços de madeira ou até um prato com garfo serve para animar a brincadeira, além das palmas e das batidas de pé.
Tratando-se da dança do coco, para José Aloísio Vilela, ela
nasceu em Alagoas, “na medida em que se relaciona com as práticas culturais dos negros do Quilombo dos Palmares, hoje região inserida no Estado de Alagoas” (AYALA, 2000, p. 28).
A tese do pesquisador baseia-se na informação de que surgiu como canto de trabalho, em decorrência de os negros partirem o coco seco na pedra sob o acompanhamento musical.
Temos na Paraíba, a pessoa de Jackson do Pandeiro, que faz nesse ano  - 2019,  um centenário, como um grande divulgador desse ritmo.
Participando de uma entrevista, o mesmo declarou que: “O coco é o pai do negócio. Se você pega um cavalo-marinho e chama no pé-da-conversa, também é coco; Baião, choro... qualquer coisa. Portanto, o coco é a base de toda a criação musical nordestina” (apud ROBERTO, 1999, p. 3).
A declaração de Jackson tem seu fundo de verdade, se a tomarmos como explicação para a variedade e a recorrência do coco em grande parte do litoral e do interior nordestinos, convivendo num mesmo contexto com outras danças e cantos ou a eles se incorporando, numa troca incessante de elementos rítmico-melódicos e simbólicos.

Do Projeto

O projeto leva ao desenvolvimento de atividades culturais seja ela na parte da dança ou da música, na ECI Lyceu Paraibano. Esperamos contar com a participação de alguns alunos que estão matriculados nessa ECI e que já fazem parte de algum grupo de dança de coco de roda, onde haverá uma parceria significativa durante a realização das oficinas.
 Através da dança coco de roda,  será proporcionado um resgate da dança popular, onde os alunos poderão entender um pouco sobre a cultura em nosso estado.

Local; ECI – Lyceu Paraibano
Ano: 2019
Local: Av. Getúlio Vargas – Centro - João Pessoa - Paraíba


Algumas fotos sobre o Projeto:

1. O professor explicando as etapas do projeto


2. O grupo alongando para aprender os primeiros passos da dança chamada Coco de Roda




3. Os primeiros passos gerando sorrisos e despertando curiosidades!!

4. Em fila, ensaiando a coreografia Vai tirar coco Manuel!!








5. Apresentação final do projeto




















 Parabéns a todos os participantes do projeto. Tudo foi muito bonito. Valeu pessoal!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Coreografia e música: pérola negra

https://www.youtube.com/watch?v=Tu4nA4TSFLI

coreografia e música: Índios do Brasil


https://www.youtube.com/watch?v=S3hrZb539_o

Projeto: Educando para a diversidade étnica - 2018


Projeto: Educando para a diversidade étnica e pluralismo cultural - 2018
Orientador: Prof. Wamberto Queiroz
Turma: _____ data: ___/___/___  Entrevistador(a): ________________________  2º ano: ____

QUESTIONÁRIO

1. Como você se autodeclara em relação a sua cor:
(   ) Índio (   )  Branco (   )  Negro (   ) Pardo (   ) outra cor. Qual?  _______________________

2. Como você se sente com relação a sua cor:
(   ) Feliz (   ) Triste (   ) Insatisfeito (   ) Inseguro (   ) Outro. Qual? ______________________

3. Você já foi vítima de discriminação?
(   ) Sim   (    ) Não
  
4. Você já presenciado algum tipo de discriminação fora da escola?
(   ) Sim   (    ) Não

5. Você já presenciou algum tipo de discriminação dentro da escola?
(   ) Sim   (    ) Não

6. Você já estudou sobre diversidade étnica e pluralismo cultural com outros professores?
(   ) Sim   (    ) Não

7. Se você já estudou sobre diversidade étnica e pluralismo cultural com outros professores, sobre qual grupo abordou? ____________________________________________________

8. No seu entendimento, o preconceito mais frequente em nossa sociedade está relacionado a:

(   ) Raça;  (   ) Idade; (   ) Opção sexual; (   ) Classe Social; (   ) Outros - uais?____________
9. Existe algum tipo de preconceito em sua sala de aula?
(   ) Sim   Qual? _____________________              (    ) Não              

 

10. Numere 1 = Muito;  2 = pouco;  3 = nunca, para essa questão.

De acordo com a sua vontade, quais os assuntos referentes a diversidade étnica e pluralismo cultural você gostaria que fosse abordado na escola:

(   ) Cultura africana;  (   ) Cultura indígena; (   ) Cultura europeia; (   ) Sexualidade; (   )  Outros  Quais?____________________________________







Projeto: Educando para a diversidade étnica e pluralismo cultural - 2018

Projeto: Educando para a diversidade étnica



Dança do Coco: uma manifestação em decadência

A dança é típica do período junino, porém tem perdido espaço nos dias atuais. Com músicas e letras simples, há controvérsia com relação ao local de origem da dança do coco, uns dizem que foi no Estado do Pernambuco, outros citam a Paraíba em Alagoas.
A dança tem influências indígena e africana, como boa parte das festas folclóricas do Brasil. A maioria dos folcloristas concorda, no entanto, que a dança do coco teve origem no canto das quebradeiras de coco, durante a procura pelo fruto na mata e que, só depois, se transformou em ritmo dançado.
Hoje, as apresentações duram em média 30 minutos e são dançadas uma ou duas músicas, no máximo”, afirma o produtor cultural.
A dança do coco é realizada em roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos. Originalmente há um cantador que puxa as músicas, mas, atualmente, essa figura tem perdido espaço na dança.
Outra característica do coco de roda, como também é conhecida a dança do coco, é a cadência do som dos pés batendo no chão. A sonoridade é completada com as batidas do coco que os dançarinos carregam nas mãos.
Os instrumentos tradicionais são o triângulo e a zabumba e a roupa é a tradicional de chita, com chapéu de palha.
A dança do coco apresenta uma coreografia básica: os participantes formam filas ou rodas onde executam o sapateado característico. São passos semelhantes ao xaxado.                                            .                                                                        A dança apresenta inúmeras variações, tanto nas estruturas coreográficas quanto nas músicas. Vale destacar que o ritmo contagiante do coco influenciou muitos compositores populares nordestinos como Alceu Valença e o cantor paraibano Jackson do Pandeiro, que começou a carreira tocando percussão em um grupo de coco com a mãe.